sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Alguns momentos de ensaio dos Vitolinos

(Verão de 2007)


As cordas também se partem........

Joselito o rapazão responsável pela maior parte dos arranjos músicais das nossas canções.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Momentos antes de actuar em Paradela de Cortiça(lançamento de cd do grupo Retalhos do alva)

Paradela da Cortiça-Penacova(afinação de instrumentos antes actuar)









Gravações de algumas canções da Banda dos Vitolinos



O nosso grande Joca(para os amigos)o homen responsável pelo som,contactos para actuações e logistica em geral.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

domingo, 23 de novembro de 2008

Grupo musical volta aos palcos 22 anos depois de ter acabado


Associação da Casa Branca (re)apresenta Banda dos Vitolinos
A Banda dos Vitolinos foi criada em 1979, no âmbito das actividades da Associação Recreativa da Casa Branca, e teve uma curta carreira de três anos. Duas décadas depois da última exibição, o grupo retomou a actividade e começa a formar um novo currículo de actuações e deslocações, dentro e fora do concelho de Coimbra. A próxima exibição é no aniversário da freguesia de Santo António dos Olivais.
A Associação Recreativa da Casa Branca, fundada há 38 anos por um grupo de moradores do bairro, tem na Banda dos Vitolinos um dos pilares da sua actividade.
Ainda que tenha terminado passado três anos após a sua fundação, o agrupamento musical fez história. Tanto fez história, que em 2005 quando foi lançado o desafio para voltar ao palco e ao convívio com os sócios da agremiação, a ideia pegou de estaca.
Para contar a história da banda, José Augusto Reis recua a 1977, altura em que um grupo de jovens, da Casa Branca, com idades entre os 17 e os 22 anos, fazia teatro e espectáculos de variedades para ajudar a comissão de festas na angariação de fundos.
Dois anos depois, contagiado pela onda musical de grupos como a Brigada Vítor Jara, a Ronda dos Quatro Caminhos, entre outras, José Reis propõe a constituição de um agrupamento musical com os mesmos jovens. A ideia é aceite e surge, então, a Banda dos Vitolinos, que deve o nome à letra de uma canção de Raúl Solnado.
Tendo como matriz, a música portuguesa de raiz popular, a banda foi bem aceite e ao longo de três anos desdobra-se em actuações. Razões várias, de ordem pessoal e profissional, ditaram o fim dos Vitolinos.
Em 2005, José Reis é desafiado a reagrupar os elementos. A proposta partiu de José Coelho, o homem que sempre esteve na retaguarda, a cuidar do som e das luzes nas exibições da banda, e que, volvidos mais de vinte anos, volta a ocupar o mesmo lugar.
“Um grupo de amigos”
A actual formação assenta em cinco casais. Relativamente ao passado, a banda conta com cinco novos elementos, três deles filhos de elementos da composição original.
“Somos essencialmente um grupo de amigos, sem grandes aspirações, até porque cada um de nós tem a sua actividade profissional e temos as nossas vidas organizadas em função disso e das nossas famílias”, sublinha José Reis.
Acresce dizer-se, que a Casa Branca também já não é morada de muito deles. José Reis, por exemplo, vive em Cantanhede, há quem more em Semide e na Lousã, o que ilustra também a grande vontade que têm de estar juntos a reviver e a reavivar algo que os marcou na juventude.
Segunda-feira, a Banda dos Vitolinos actua no Pavilhão Multidesportos para festejar os 154 anos da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais. A actuação deverá acontecer por volta das 21h30, e não às 20h35, conforme refere o programa.
Com o ressurgimento da banda, a colectividade passou a ter mais um atractivo para os sócios. As actuação, dentro e fora de Coimbra têm-se multiplicado, havendo já registo de saídas a Mogofores, Paradela da Cortiça, Ceira, Coja, Condeixa, Torre de Vilela, entre outras localidades. António Jasmins, presidente da direcção da Associação Recreativa da Casa Branca, adiantou ao “Campeão” que estão em contactos para irem aos Açores e a Arronches e Pias, no Alentejo.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Elementos

Adelaide Santos— coros
Ângela Duarte — coros e voz solo
Ângela Paiva --coros e voz solo
Ângelo Baptista — viola
Carolina Coelho — flauta, coros e voz solo
Hugo Bastos — cavaquinho e percursões
José João — bombo e precursões
Lurdes Bastos — coros
Lurdes Reis — coros e voz solo
Manuel Casimiro — coros e precursões
Paulo Bastos — concertina, viola, baixo, gaita de fole,coros e voz solo
Sara Reis--flautas,coros
Zé Augusto --bandolim,viola barguesa,viola e coros
Zé Maria -- Viola

Jorge Coelho -- técnico de som e logistica

domingo, 2 de novembro de 2008

Historial

A Banda dos Vitolinos nasceu no seio da Associação Recreativa da Casa Branca, em 1979. Constituído, nessa altura por 12 elementos, o grupo formou-se na época áurea dos grupos de música tradicional, motivados pelo aparecimento e pelo sucesso de grupos como a Brigada Vitor Jara, Ronda dos Quatro Caminhos, Raízes, Vai de Roda, entre outros. Impulsionados pelo trabalho de recolha de Michel Giacometti e pelos grupos de então, também a Banda dos Vitolinos fez algumas incursões nessa aventura, tendo conseguido a recolha de duas cantigas bem antigas da região das Beiras.

Ao fim de 3 anos de intensa actividade, o grupo acabou por se desfazer, motivado por diferentes interesses e dificuldades de vária ordem.

Curiosa e inesperadamente, 22 anos depois (em 2005), o grupo reiniciou a sua actividade. Composto pela maior parte dos seus antigos elementos, e reforçado por 5 elementos, 3 dos quais filhos de elementos da composição original, a Banda dos Vitolinos aí está, com mais experiência porque mais adulta, mais sabedora porque mais vivida, com mais soluções porque os seus elementos também evoluíram musicalmente.

Porém, a Banda dos Vitolinos trilha os mesmos caminhos de há mais 22 anos: a música tradicional portuguesa. Música do povo para o povo. Música da terra, do trabalho e dos sentimentos que traduz fielmente as raízes e a vivência das nossas gentes. Como se poderia deixar esquecer, e até morrer, tão rico património? Ou deixá-lo a ganhar pó nas gavetas do tempo? Fiéis ao princípio de que o património deve estar à disposição de todos, para todos os interessados dele poderem tirar partido, este grupo dá a sua modestíssima contribuição na divulgação do que é nosso, através de actuações ao vivo. Até porque, com a globalização, os europeus tendem a ser cada vez mais iguais entre si, razão pela qual as suas especificidades correm risco de desaparecer.

(Texto de Zé Augusto)